quinta-feira, 16 de junho de 2016

"Na Paz dos Anjos" (1994/95)


Desde o passado dia 18 de Maio que está em reposição na RTP Memória, a telenovela "Na Paz dos Anjos" que foi escrita por José Fanha e Jorge Paixão da Costa, produzida pela NBP (atual Plural Entertainment Portugal) para a RTP e foi a 1ª telenovela a ser gravada nos estúdios da produtora em Vialonga.

 

Realizada essencialmente pelos falecidos Regis Cardoso e Nicolau Breyner, eu inicialmente ouvi falar de "Na Paz dos Anjos" na altura da minha adolescência, mas foi logo quando entrei na idade adulta é que eu comecei a demonstrar interesse por esta divertidíssima telenovela e vi-a pela 1ª vez na altura de uma reposição na RTP Memória em 2010, mas tenho sido um fiel seguidor de "Na Paz dos Anjos" mais agora do que na 1ª vez que a vi e tem sido um imenso prazer, pois é uma telenovela invulgar e muito subestimada, apesar de ser agora muito apreciada, onde tudo deu certo desde a nível narrativo, o timing cómico, as personagens muito bem desenvolvidas, a realização, a direção de atores, etc.

Nos bastidores de "Na Paz dos Anjos": Nicolau Breyner a dirigir
Nicolau Breyner, José Pedro Gomes, Paula Pedregal
Um dos grandes atrativos de "Na Paz dos Anjos" era sem dúvida aquele que ainda é um dos maiores elencos de todos os tempos para uma telenovela portuguesa (João Perry, Fernanda Borsatti, António Montez, Florbela Queiroz, Rita Ribeiro, Armando Cortez, Rui Mendes, Filipe Ferrer, António Assunção, Vítor Norte, Manuel Cavaco, José Pedro Gomes, Luís Aleluia, Estrela Novais, Maria José, Helena Laureano, João Cabral, Ricardo Carriço, Isabel Medina, Cucha Carvalheiro, Sofia Sá da Bandeira, Luís Esparteiro, Sofia Alves, Ana Brito e Cunha, Paula Pedregal, Sandra Faleiro, Guida Maria, Varela Silva, Catarina Avelar, Fernando Mendes, Rosa do Canto, Diogo Infante, Cristina Carvalhal, etc.) e o meu núcleo favorito sempre foi o do videoclube que é composto pela família Miraldino (António Assunção, Estrela Novais, Ricardo Carriço, Armando Cortez), pois desde muito novinho que eu sou um apaixonado pelo cinema e como tal esse núcleo traz-me sempre uma enorme nostalgia, porque frequentei videoclubes nos seus últimos anos. "Na Paz dos Anjos" é uma das minhas telenovelas favoritas, um verdadeiro exemplo de um bom guião para televisão e que representa uma época muito especial para mim no audiovisual e no Mundo.

António Montez, Paula Pedregal, Florbela Queiroz
Estrela Novais, Armando Cortez, a anotadora Sara Belo
Mário Lisboa

terça-feira, 14 de junho de 2016

Mário Lisboa entrevista... Custódia Gallego

O interesse pela representação surgiu quando andava na Faculdade de Medicina e deixou esse curso para abraçar uma carreira como atriz que já conta com 3 décadas muito preenchidas e passa pelo teatro, pelo cinema e pela televisão (onde entrou em produções como "Filha do Mar" (TVI), "A Jóia de África" (TVI), "Queridas Feras" (TVI), "Mistura Fina" (TVI), "Floribella" (SIC), "Vingança" (SIC), "Resistirei" (SIC), "Podia Acabar o Mundo" (SIC), "Perfeito Coração" (SIC), "Laços de Sangue" (SIC), "Maternidade" (RTP), "Dancin' Days" (SIC), "Mar Salgado" (SIC). Co-fundadora da extinta companhia Persona-Teatro de Comédia, C.A.R.L, recentemente participou na telenovela "Coração d'Ouro" que está atualmente em exibição na SIC e também na peça "Espectros" que esteve em cena no Teatro Nacional São João no Porto, durante o passado mês de Maio. Esta entrevista foi feita no passado dia 30 de Maio.

M.L: Quando surgiu o interesse pela representação?
C.G: O meu interesse pela representação surgiu quando entrei para a Faculdade de Medicina e quando fui procurar alguém de encenação para o grupo da Associação da Faculdade, apercebi-me que a Escola de Teatro preparava atores com saber.

M.L: Quais são as suas referências, enquanto atriz?
C.G: As minhas referências como atriz são os vários mestres que tive o privilégio de encontrar e o trabalho.

M.L: De todos os trabalhos que tem feito até agora como atriz, qual foi o que teve mais impacto em si tanto a nível do texto/personagem e do desafio?
C.G: O trabalho que tem mais significado para mim é sempre o que estou a fazer.

M.L: A nível televisivo, desde 2006 que tem estado mais associada à SIC. Como vê a evolução que o canal tem tido em termos de ficção nos últimos 10 anos?
C.G: A ficção em TV tem vindo a evoluir no sentido de que quanto mais experiência se tem mais qualidade se consegue.

M.L: Em 2013, co-protagonizou a curta-metragem “Quarto em Lisboa” de Francisco Carvalho que foi considerado como o Melhor Filme Português na edição 2016 do Fantasporto. De que forma conseguiu trabalhar na parte do silêncio, tendo em conta que é um filme que retrata principalmente a solidão e com pouquíssimo diálogo?
C.G: Na curta-metragem trabalhei a personagem na sua construção e nela o silêncio era a sua forma de comunicar.

Custódia Gallego como "Maria" em "Quarto em Lisboa"

M.L: É co-fundadora da companhia Persona-Teatro de Comédia, C.A.R.L que foi fundada em 1986 e atualmente já não existe. Que recordações guarda dessa fase específica do seu percurso como atriz?
C.G: O Persona foi uma passagem ou uma parte muito importante no meu crescimento como atriz.

M.L: Em 2011, Portugal conquistou o seu segundo Emmy com a telenovela da SIC, “Laços de Sangue”, na qual participou. Como é que se sentiu ao saber que “Laços de Sangue” ganhou o prémio?
C.G: Quando trabalhos em que participei ganham prémios fico sempre orgulhosa.

O elenco de "Laços de Sangue" e o Presidente do Conselho de Administração da SP Televisão, António Parente, com o Emmy conquistado pela co-produção SIC/TV Globo

M.L: Qual conselho que daria a alguém que queira ingressar numa carreira na representação?
C.G: Aprender a sê-lo, numa escola como qualquer outra profissão e se sentir que pode ir trabalhando para exercitar o que vai aprendendo, arranjar um agente e ver teatro e começar a conhecer o trabalho dos colegas.ML

domingo, 5 de junho de 2016

"O Tempo e Dez Mulheres" - Campanha de crowdfunding


O realizador/produtor/guionista João Paulo Simões está a desenvolver uma longa-metragem independente intitulada "O Tempo e Dez Mulheres" que conta com a participação de atores como Catarina Furtado, Sandra Celas, Rita Frazão (http://mlisboaentrevista.blogspot.pt/2015/11/mario-lisboa-entrevista-rita-frazao.html), Ana Sofia Martins, Carlos Quintas e Paula Pais e explora as muitas faces da Mulher em contraponto com a noção de Tempo.

Para conseguir financiamento para os 2 segmentos introdutórios de "O Tempo e Dez Mulheres", foi concebida uma campanha de crowdfunding e aqui deixo o link da campanha com toda a informação necessária: https://www.indiegogo.com/projects/time-ten-women#/.

Reportagem do programa "As Horas Extraordinárias" (RTP3) sobre "O Tempo e Dez Mulheres"
















Mário Lisboa