sábado, 28 de julho de 2012

Mário Lisboa entrevista... Piedade Maio

Olá. A próxima entrevista é com a ex-produtora Piedade Maio. Sogra da cantora Nucha, avó da também cantora Catarina Trindade e mãe de Paulo Trindade que trabalha na RTP como responsável operacional, o audiovisual surgiu na sua vida, quando tinha 17 anos ao participar em anúncios publicitários e foi a partir daí que se interessou por trabalhar numa produtora de publicidade a princípio como datilógrafa e depois desenvolveu um percurso como produtora tendo trabalhado na RTP, durante vários anos (onde produziu programas como "O Passeio dos Alegres", "Hermanias", "Jogo de Cartas", "Hermanias: Especial Fim de Ano", "Eu Tenho Dois Amores", "A Minha Vida Dava um Filme" e "Antenas no Ar") e atualmente trabalha com a sua nora, a cantora Nucha. Esta entrevista foi feita por via email no passado dia 15 de Abril.

M.L: Como é que surgiu o audiovisual na sua vida?
P.M: Eu quando tinha 17 anos fazia anúncios de publicidade e foi daí que me interessei por trabalhar numa produtora de publicidade. Inicialmente como datilógrafa.

M.L: Trabalhou na RTP, durante vários anos. Que recordações leva do tempo em que trabalhou no canal?
P.M: Tenho maravilhosas recordações, produzi muitos programas e com equipas fantásticas, pessoas que ainda hoje estão no meu coração.

M.L: Como vê atualmente a RTP?
P.M: Vejo com muito gosto... só tenho pena de não existirem mais programas como grandes musicais...

M.L: Qual foi o trabalho que a marcou, durante o seu percurso como produtora?
P.M: É difícil, porque foram tantos, mas posso referir um filme chamado "Flores Amargas" com Realização de Margarida Gil. Foi filmado no Vale do Jamor e os atores foram todos Timorenses, pessoas lindas que eu nunca vou esquecer.

M.L: Como vê atualmente o audiovisual em Portugal?
P.M: Perfeito, sempre a inovar, o que me dá muita alegria.

M.L: Qual foi a situação mais embaraçante que a marcou, durante o seu percurso como produtora?
P.M: Foi a suspensão de um programa em direto chamado "FISGA" com um grande ator João Grosso que sem pensar cantou o hino nacional em rock (foi muito complicado).

M.L: Qual foi o momento que a marcou, durante o seu percurso como produtora?
P.M: Quando recebi um telefonema no dia da primeira emissão dos “Jogos Sem Fronteiras” (RTP), onde me diziam que na hora do direto iria rebentar uma bomba (na Praça de Touros de Cascais). Claro que fiquei em choque, mas só o transmiti ao Diretor (que rapidamente chamou a Brigada). Poucas pessoas da equipa ficaram a saber... e as coisas correram muito bem!!!!

M.L: Qual foi a pessoa que a marcou, durante o seu percurso como produtora?
P.M: Muitas, não posso referir nomes, porque são tantas...

M.L: Não trabalha no audiovisual há já vários anos. Tem saudades de trabalhar nesta área?
P.M: Não tenho saudades, porque me sinto realizada profissionalmente!

M.L: Como vê o futuro do audiovisual nos próximos anos?
P.M: Sempre a inovar...

M.L: Atualmente trabalha com a sua nora, a cantora Nucha. Como vê o percurso que a sua nora fez até agora?
P.M: Atualmente ajudo a minha nora, porque é uma pessoa maravilhosa. E sempre gostei do percurso dela. Tem feito de tudo: cantora, apresentadora, júri de vários programas... É uma lutadora...

M.L: Que balanço faz do seu percurso profissional?
P.M: Fantástico...

M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha feito ainda?
P.M: Conseguir que a minha nora possa fazer um espetáculo no Coliseu dos Recreios, mas os apoios são só para alguns!!!!!!

M.L: O que é que gostava que mudasse nesta altura da sua vida?
P.M: Nada, estou muito feliz!!!!!ML

Sem comentários:

Enviar um comentário