segunda-feira, 29 de agosto de 2016

"Anjo/Negro" (2014)


Recentemente tive finalmente a oportunidade de ver a curta-metragem "Anjo/Negro" que é um filme em que eu tinha muita expectativa desde há algum tempo e fiquei muitíssimo agradado com o resultado final.


Projeto pessoal do realizador Pedro Horta e da atriz Sofia Reis, duas pessoas por quem tenho muita estima, "Anjo/Negro" é um sombrio e interessante drama fantástico centrado essencialmente numa só personagem e é sobre Ana (Sofia Reis), uma bailarina à beira do abismo que terá que lidar com elementos sobrenaturais ao longo do filme num desempenho premiado de Sofia Reis que a meu ver poderá ser a interpretação de uma vida.

Sofia Reis & Pedro Horta
"Anjo/Negro" é para mim uma das boas surpresas cinematográficas dos últimos anos tanto no contexto português como global, não só porque me impressionou a interpretação metamorfose de Sofia Reis, mas também porque adorei imenso por exemplo a direção de Pedro Horta tanto narrativa como visual, o facto de terem conseguido captar muito bem o drama da protagonista essencialmente sem diálogos e mais através de reações, os efeitos especiais/visuais e o figurino. "Anjo/Negro" faz-me lembrar um pouco as grandes fantasias cinematográficas dos anos 80, o que faz sentido tendo em conta que os próprios Pedro Horta e Sofia Reis cresceram com essas referências, e eu que sou um fã acérrimo tanto do elemento fantasia como sobrenatural e também defensor de haver mais filmes deste tipo no contexto português acho que "Anjo/Negro" merece não cair no esquecimento e ser visto por qualquer pessoa e cinéfilo que se preze. É um bom exemplo de como um projeto pessoal pode dar certo.

Mário Lisboa

sábado, 27 de agosto de 2016

"Danças com Lobos" (1990)


Um dos filmes que marcaram a minha adolescência foi o grande épico cinematográfico, "Danças com Lobos", que marcou a estreia de Kevin Costner na realização e revitalizou o género western nos anos 90.


Escrito pelo falecido Michael Blake a partir de um livro da sua autoria, "Danças com Lobos" é um épico independente que na altura era uma aposta arriscada de Costner, então uma estrela em ascensão, que inicialmente ninguém acreditava que podia dar certo, mas felizmente teve uma boa receção junto do público e da crítica e foi premiado com 7 Óscares da Academia em 1991 incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador, sendo hoje em dia um clássico da História do Cinema dos últimos 26 anos, embora seja considerado overrated por alguns.

Jim Wilson (Produtor), Kevin Costner e Michael Blake, o principal trio criativo de "Danças com Lobos"
Eu vi "Danças com Lobos" pela 1ª vez, quando eu tinha 14 anos, e na altura adorei imenso por exemplo a amizade de um homem simples com o desconhecido, a dimensão épica do filme, personagens como o Tenente John J. Dunbar/Dances with Wolves (Costner), a Stands With A Fist (Mary McDonnell) e o Kicking Bird (Graham Greene), algumas das sequências de ação, a muito boa direção de Costner, a impressionante fotografia do australiano Dean Semler e a poderosa banda sonora do lendário John Barry. Foi uma das experiências cinematográficas mais memoráveis no tempo da minha adolescência.


Apesar de ter realizado mais 2 filmes até agora (o fracassado "The Postman-O Mensageiro" (1997) e o muito subestimado "Open Range-A Céu Aberto" (2003), "Danças com Lobos" é o ponto mais alto da passagem de Kevin Costner pela realização e uma jornada de 3 horas merecedora de ser vista por quem ainda não viu, mas também pelas futuras gerações de cinéfilos.


Kevin Costner
Dean Semler & Kevin Costner
Mário Lisboa

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Brevemente...

Entrevista com... João Bastos (Blogger

Mário Lisboa entrevista... João Perry

Estreou-se na representação aos 12 anos de idade com a peça "Rapaziadas" no Teatro Nacional D. Maria II e tem desenvolvido um notável percurso como actor que já conta com 6 décadas de existência e passa pelo teatro, pelo cinema e pela televisão (onde entrou em produções como "Vila Faia" (RTP), "A Banqueira do Povo" (RTP), "Na Paz dos Anjos" (RTP), "Ballet Rose-Vidas Proibidas" (RTP), "Ajuste de Contas" (RTP), "Fúria de Viver" (SIC), "O Olhar da Serpente" (SIC), "O Jogo" (SIC), "Fascínios" (TVI), "A Outra" (TVI), "Deixa Que Te Leve" (TVI), "Sentimentos" (TVI), "Sedução" (TVI), "Sol de Inverno" (SIC), "Mar Salgado" (SIC), "Coração d'Ouro" (SIC). Um dos actores mais enigmáticos do meio artístico português que tanto no palco como no ecrã tem uma presença fortíssima, também tem experiência na encenação, fez parte do elenco residente do Teatro Nacional D. Maria II e brevemente pode ser visto na telenovela "A Impostora" que marca o seu regresso à TVI. Esta entrevista foi feita no Teatro Nacional São João no Porto.

M.L: Quando surgiu o interesse pela representação?
J.P: Sempre estive ligado ao teatro, o meu pai era actor e a minha avó, mãe dele, tenha feito teatro, embora eu nunca a tinha visto representar. O meu pai morreu quando eu tinha 9 anos e comecei a fazer teatro aos 12 no Teatro Nacional em Lisboa. Mas desde que me lembro sempre passava a maior parte do meu tempo nos teatros.

M.L: Quais são as suas influências, enquanto actor?
J.P: São tão variadas que nem consigo determinar quais foram os que me influenciaram mais. Mas talvez os actores e directores com quem trabalhei no início, visto nessa altura ser mais permeável a receber informação sobre como fazer.

M.L: Há algum género específico que mais gosta de fazer como actor?
J.P: Gosto da profissão no seu todo mas não destaco nenhuma das formas em especial. Teatro, cinema e televisão recorrem a métodos aparentemente diferentes de expressão mas o centro é sempre o mesmo. Todas as personagens que tenho feito acrescentaram sempre, pela positiva e pela negativa, conhecimentos que se vão reflectir em desafios futuros.

M.L: De todos os trabalhos que tem feito até agora como actor, houve algum que teve um impacto marcante em si?
J.P: Não tenho, até hoje, escolhas muito destacadas nem ligações ao que fiz anteriormente. O que fica para trás é abandonado como a pele de um réptil. Apenas me interessa o futuro. Sei que fizeram parte da minha estrutura de hoje mas não me reconheço no que fiz. No entanto, a última coisa que fiz serve-me de partida para a próxima viagem.


M.L: Entre 2000/01, protagonizou a telenovela “Ajuste de Contas” que foi exibida na RTP, na qual interpretou a personagem José Eduardo. Que recordações guarda desse trabalho específico?
J.P: Talvez a possibilidade de fazer uma revisão de situações, que eu felizmente não vivi na realidade. Nesse período apenas estive em África em (19) 64 em tournée com o Grupo Fernando Pessoa e só vi fragmentos do que se estava a passar. Todas as guerras e conflitos violentos geram situações de enorme injustiça e tenho sempre profunda aversão à falta de diálogo verbal que conduz a tais excessos.

Maria João Silveira, João Perry, Raul Solnado e o realizador Gonçalo Mourão nas gravações de "Ajuste de Contas"
M.L: Estreou-se como actor com a peça “Rapaziadas” no Teatro Nacional D. Maria II em 1953. Que balanço faz do percurso que tem desenvolvido até agora como actor?
J.P: Não tenho sobre o meu trajecto na profissão uma consciente panorâmica. Felizmente foi-me dada a possibilidade de fazer coisas e funções muito variadas, por exemplo, passando pelas dobragens e montagens de cenários e de luzes. A monotonia é uma coisa exasperante e pouco criativa. 


M.L: Como lida com o público que tem acompanhado a sua carreira há vários anos?
J.P: Lido actualmente melhor com a exposição pública por comparação com os primeiros anos. Contínuo a ser introvertido, tímido talvez. Não me reconheço como uma pessoa de grandes demonstrações de afecto. A multidão assusta-me por imprevisível que é.

M.L: Em 2014 ganhou tanto o Prémio Autores como o Globo de Ouro na categoria de Melhor Actor de Teatro pela peça “O Preço” e também ganhou em 2015 o Prémio Sophia de Melhor Actor Secundário pela longa-metragem “Os Maias-Cenas da Vida Romântica” de João Botelho. Como é a sua relação com o reconhecimento no que diz respeito aos prémios?
J.P: Acho que partem de um princípio simpático. Mas o seu efeito dura pouco e é preciso ter presente que correspondem à escolha de um grupo de pessoas e, certamente, haver quem não esteja de acordo com essa distinção.

João Perry e o seu Prémio Sophia de Melhor Actor Secundário por "Os Maias-Cenas da Vida Romântica"
M.L: Fez parte do elenco residente do Teatro Nacional D. Maria II, onde recusou por duas vezes o cargo de director. Como vê, hoje em dia, o Teatro Nacional D. Maria II?
J.P: Recusei também a direcção do São João no Porto. Não sou a pessoa indicada para um projecto de longo curso. No Nacional de Lisboa, havia também outro facto incontornável: o afecto pelo edifício. Depois das obras feitas, após o incêndio que destruiu o antigo teatro, o espaço interior, palco e público, sofreram alterações tão radicais que se tornava muito difícil aceitar dirigir, e também representar, na aberração existente.

M.L: Entre 2010/11, participou na telenovela “Sedução”, que foi a última que o Rui Vilhena escreveu para a TVI, na qual interpretou o arrogante apresentador de televisão José Carlos Faria. Em que se inspirou para interpretar esta personagem?
J.P: Vi várias séries televisivas, sobretudo americanas. Não tenho talento para caricaturar situações vigentes em Portugal nem me parecia justo nem oportuno para o texto em questão. Mas gostei muito de fazer a personagem escrita pelo Rui Vilhena, que considero um óptimo criativo nesta matéria televisiva.

M.L: Qual conselho que daria a alguém que queira ingressar numa carreira na representação?
J.P: Que tenha sempre presente que nunca há um vencedor que dure mais do que 3 ou 4 dias. Não há, portanto, espaço para o descanso. Só o trabalho constante e obsessivo leva a conseguir-se alcançar o que se sonha, por períodos de tempo mais extensos.

M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha feito ainda nesta altura da sua vida?
J.P: Ser rico.ML

Esta entrevista não está sob o novo Acordo Ortográfico

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

"Wild Wild West" (1999)


Um dos maiores fracassos cinematográficos do fim do milénio e o grande vencedor dos Razzies em 2000, "Wild Wild West" é apesar de tudo um dos meus guilty pleasures favoritos e também uma das minhas boas memórias audiovisuais de fim de infância e durante a adolescência. Devo ser talvez uma das poucas pessoas que gosta imenso deste filme.


Realizado por Barry Sonnenfeld, produzido por Jon Peters e protagonizado por Will Smith, Kevin Kline, Kenneth Branagh e Salma Hayek, "Wild Wild West" é baseado numa série televisiva dos anos 60 e para mim é uma boa diversão no cinema que mistura western, ficção científica, ação e comédia e que tem um pouco de "MIB-Homens de Negro" (1997) no que toca a uma dupla protagonista de agentes do governo que têm as suas divergências. Eu vi o filme pela 1ª vez aos 11 anos de idade quando a SIC o exibiu também pela 1ª vez na televisão generalista e na altura fiquei muito agradado nomeadamente pela junção entre western e ficção científica, pois eu sempre gostei quando o western se junta a outros géneros num mesmo filme ("Maverick" (1994) e "Cowboys & Aliens" (2011), por exemplo).

Barry Sonnenfeld (Realizador/Produtor)
Digam o que disserem sobre "Wild Wild West", eu vou sempre defender este filme com unhas e dentes apesar de reconhecer alguns defeitos (por exemplo, há certas situações no filme que não fazem muito sentido e eu não gostei do desempenho de Salma Hayek como a aparentemente tonta Rita Escobar, pois em "Wild Wild West" é mais uma cara bonita do que qualquer coisa) e para terminar no que toca a coisas boas eu tenho que mencionar por exemplo o aspeto visual do filme, a hilariante interpretação de Kenneth Branagh como o principal vilão Dr. Arliss Loveless e uma muito boa banda sonora do lendário Elmer Bernstein (1922-2004), além do principal tema musical interpretado pelo próprio Will Smith.


Barry Sonnenfeld & Will Smith
Kenneth Branagh & Barry Sonnenfeld
Salma Hayek & Barry Sonnenfeld
Mário Lisboa

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

"A Outra Face" (1997)


Um dos primeiros filmes que tiveram um impacto enormíssimo em mim no meu fim de infância/início de adolescência foi "A Outra Face", o clássico explosivo dos anos 90 no que toca ao Cinema de Ação que foi realizado por John Woo, o "Steven Spielberg" do género, e protagonizado pela inesquecível dupla de "inimigos" John Travolta/Nicolas Cage.


Um dos meus filmes favoritos da chancela da Disney, "A Outra Face" apresentou aquele que é um dos maiores confrontos cinematográficos de sempre entre o atormentado agente federal Sean Archer (Travolta) e o terrorista insano Castor Troy (Cage) e para mim é o melhor filme hollywoodesco do Mestre Woo. Eu vi "A Outra Face" pela 1ª vez aos 10 de idade e na altura fiquei maravilhado com o que vi desde a história em si, a direção do Woo, o confronto Travolta/Cage, as explosivas sequências de ação, etc. E tenho que mencionar também a excelente banda sonora de John Powell que tem muito de Hans Zimmer e o facto de que foi com "A Outra Face" que descobri a canção intemporal "Over the Rainbow", mas a versão interpretada por Olivia Newton-John que desde aí tem sido a minha versão favorita.


"A Outra Face" é um espetacular festival de tiroteiros, explosões, loucura q.b., drama poderoso, boas personagens, um confronto entre 2 atores em muito boa forma nos anos 90 e mais alguma coisa. No fundo, uma grande diversão no cinema que o recente thriller "Criminoso", que tem uma história um pouco semelhante à de "A Outra Face", não conseguiu ser o suficiente. Eu vou defendê-lo até ao fim da minha vida e recomendo vivamente a futuros cinéfilos.

Nicolas Cage, John Woo, John Travolta
John Woo & John Travolta
John Woo & Nicolas Cage
John Woo & Joan Allen ("Eve Archer")
Review do lendário crítico Roger Ebert (1942-2013) a "A Outra Face"
http://www.rogerebert.com/reviews/faceoff-1997

Mário Lisboa

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

"Olhos de Água" (2001)


Uma das minhas telenovelas favoritas de sempre, "Olhos de Água" esteve em exibição na TVI, durante o ano de 2001 e tornou-se num clássico da teledramaturgia portuguesa, mas também num dos marcos do início da ficção nacional da parceria TVI/NBP (atual Plural) que ainda hoje se mantém.


Escrita por Tozé Martinho, Ana Rita Martinho e Maria João Mira e realizada por Álvaro Fugulin, Gonçalo Mourão e Carlos Salgueiro, "Olhos de Água" foi premiada com 2 Globos de Ouro nas categorias de Melhor Programa de Ficção e Entretenimento e Melhor Ator de Televisão (Ruy de Carvalho) e provou que uma história sobre 2 irmãs gémeas que são separadas em crianças e que se reencontram muitos anos mais tarde sempre tem sucesso com o público.


Eu tinha 11 anos de idade, quando "Olhos de Água" estreou e lembro-me da imensa popularidade que a telenovela estava a ter nessa altura ao lado do fenómeno reality show e que foi nessa altura que descobri alguns dos meus atores favoritos como Guilherme Filipe, Estrela Novais, António Pedro Cerdeira, Sofia Nicholson e Susana Vitorino, portanto "Olhos de Água" será sempre uma das minhas boas memórias audiovisuais do meu fim de infância/início de adolescência.

Eu e o ator Guilherme Filipe que interpretou o vilão Manuel Silveira em "Olhos de Água" e que foi a 1ª pessoa entrevistada para o "Mário Lisboa entrevista...".

"Olhos de Água" é uma das boas telenovelas da TVI e que tornou a sua protagonista Sofia Alves numa estrela de primeira linha após alguns anos a trabalhar como atriz, mas também numa das mais valias da TVI. Para terminar, aqui deixo o popular tema de genérico interpretado por Toy.


Tozé Martinho (Autor/"Padre Carlos Correia")
António Pedro Cerdeira ("Duarte") & Sofia Alves ("Luísa")
Manuel Cavaco ("Sebastião "Bicas" Torres") & Sofia Alves ("Luísa"/"Leonor")
"Nunca sejam heróis. Nunca se rendam." - Sebastião "Bicas" Torres (Manuel Cavaco)

Mário Lisboa

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

"O Rochedo" (1996)


No passado dia 7 de Junho celebrou-se o 20º Aniversário de "O Rochedo", o clássico blockbuster de ação dos anos 90 que também é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos e marcou a 2ª incursão de Michael Bay pela realização para cinema logo após o enorme sucesso que foi "Bad Boys" (1995).


Produzido pelos "super-produtores" Don Simpson/Jerry Bruckheimer, "O Rochedo" foi dedicado ao próprio Simpson que faleceu de overdose poucos meses antes do filme estrear e é uma espécie de "Die Hard" mas numa prisão e desde que eu o vi pela 1ª vez aos 12 anos na TVI no dia 1 de Janeiro de 2002 que tenho sido um fã gigantesco do filme por diversas razões e uma delas é o facto de ser uma aventura/diversão pura e dura que é o que falta de certa forma em muita da produção cinematográfica atual.

O DVD de "O Rochedo" que orgulhosamente possuo.
Eu tenho tido boas referências ao longo da minha vida e "O Rochedo" é uma das minhas boas referências cinematográficas no que toca ao bom storytelling que o filme tem, às personagens bem desenvolvidas, nomeadamente a dupla de heróis improváveis John Patrick Mason (Sean Connery)/Dr. Stanley Goodspeed (Nicolas Cage) e o principal vilão Gen. Frank Hummel (Ed Harris), às excelentes sequências de ação, à qualidade técnica e com uma banda sonora memorável que mexe muito comigo cada vez que a ouço. É daqueles filmes que eu gostaria de fazer quando eu fosse "crescido" e também profissional no audiovisual e é sempre um prazer ver a cidade de São Francisco e a lendária prisão de Alcatraz como os principais cenários de "O Rochedo" cada vez que o vejo.

Sean Connery e Michael Bay
"O Rochedo" tem envelhecido muito bem ao longo dos últimos 20 anos a meu ver e é um grande entretenimento da chancela da Disney que eu recomendo também a qualquer cinéfilo que se preze.

Nicolas Cage e Michael Bay
Nicolas Cage e a então mulher Patricia Arquette na antestreia de "O Rochedo" em São Francisco
Artigo inacreditável que vale a pena ser lido

Mário Lisboa