M.L: Quando surgiu o interesse pelo jornalismo?
L.S: Desde muito nova. Com
5 anos montava os meus próprios estúdios de rádio em casa e fazia programas e
blocos informativos. Sempre soube que queria ser jornalista.
M.L: Quais são as suas influências, enquanto
jornalista?
L.S: Tenho algumas
influências maioritariamente nacionais. Recordo-me que, na minha fase de
adolescente, a Margarida Marante e a forma como conduzia as entrevistas era uma
referência. E as nossas referências tornam-se sempre influências na forma como
conduzimos o nosso trajeto.
M.L: Qual foi o trabalho que a marcou, durante o seu
percurso como jornalista?
L.S: Todos os sítios por
onde passei foram marcantes, mas, sem dúvida, o trabalho que mais me marcou
foram os quase dois anos que estive na Rádio Clube Português e que fiz o “Posto
de Escuta”, o programa das madrugadas, onde ouvia a vida e as histórias dos
ouvintes. Cresci muito profissionalmente e enquanto ser humano.
M.L: Trabalhou na rádio e atualmente trabalha na TVI.
Que balanço faz do tempo em que está no canal?
L.S: Tenho uma paixão pelo
trabalho em televisão. Gosto muito de trabalhar e contar histórias com imagens.
É estimulante. Sinto-me realizada profissionalmente e não trocava este trabalho
por nada. Portanto, a avaliação destes anos de TVI não podia ser mais positiva.
M.L: A TVI celebra este ano 20 anos de existência.
Como vê o percurso que o canal tem feito até agora?
L.S: A TVI é especial. É
especial para quem trabalha cá e para os espectadores. É e sempre será. O canal
pauta-se pelo excelente profissionalismo das pessoas que todos os dias correm
atrás de histórias, vestem a camisola e contam a verdade ao espectador com amor
e talento.
M.L: Qual foi o momento que mais a marcou, durante o
seu percurso como jornalista?
L.S: Foram tantos. Todas
as reportagens, os diretos, as pessoas que vamos conhecendo, as vidas com as
quais temos contato. Não consigo, honestamente, escolher um dos momentos.
M.L: Como vê atualmente a Comunicação Social em
Portugal?
L.S: Corre alguns riscos, mas
tem sempre a mais-valia das pessoas que acreditam no jornalismo, que continuam
a lutar por ele e que todos os dias vestem a camisola.
M.L: Gostava de fazer uma carreira internacional?
L.S: Nunca fechamos
portas, nem possibilidades, quando se trata de evoluirmos, enquanto
profissionais.
M.L: Qual foi a situação mais embaraçante que a marcou
até agora, durante o seu percurso como jornalista?
L.S: Há situações de
imprevistos, quando estamos em direto que nos exigem muita concentração para
sairmos delas da forma mais airosa possível. A preocupação é sempre o
espectador. Todos os dias lidamos com situações dessas que momentaneamente nos
gelam, mas umas horas depois fazem-nos rir. É uma parte deliciosa da profissão.
M.L: Gostava de experimentar outras áreas como, por
exemplo, a escrita?
L.S: Gosto de televisão e
rádio. Já tive o prazer de trabalhar em ambas e sinceramente são dois amores.
Diferentes, mas igualmente apaixonantes.
M.L: Fez parte do grupo musical “Onda Choc”. Que
recordações guarda dessa experiência?
L.S: Foi a minha primeira
experiência, perante as câmaras de televisão. Guardo as melhores recordações
dessa época.
M.L: Qual foi a pessoa que a marcou, durante o seu
percurso como jornalista?
L.S: Seria injusto dizer
um nome, quando tenho trabalhado com tantas pessoas que tanto me têm ensinado.
M.L: Como vê o futuro da Comunicação Social em geral
nos próximos anos?
L.S: É cada vez mais
abrangente. Está presente em todo o lado. A notícia, cada vez mais, chega mais
depressa. A única preocupação que devemos ter, mesmo em constante
contra-relógio, é primar pelo rigor da notícia.
M.L: Qual o conselho que daria a alguém que queira
ingressar numa carreira no jornalismo?
L.S: Ser jornalista tem
que ser inato. Não se aprende a ser curioso, não se aprende a ser bom
comunicador. Ser jornalista sente-se. Uma reportagem de 1 minuto e meio, por
vezes, tem dias de trabalho por trás. A paixão pelo jornalismo é muito distante
da ilusão de querer aparecer na televisão.
M.L: Que balanço faz do percurso que tem feito até
agora como jornalista?
L.S: Não mudaria nada
nestes anos de carreira profissional. Fui e sou feliz a trabalhar.
M.L: Quais são os seus próximos projetos?
L.S: Continuar a contar
histórias, a mostrar vidas, a chegar à notícia.
M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha
feito ainda?
L.S: Sinceramente, nunca
pensei nisso.ML
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