segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Mário Lisboa entrevista... Patrícia Vasconcelos

Filha do realizador António-Pedro Vasconcelos, começou como diretora de casting em 1989 e tornou-se numa pioneira nessa área específica em Portugal, com um percurso que passa, essencialmente, pelo audiovisual. Também é cantora e em 2011 estreou-se na realização com o documentário "O Meu Raul", na qual era dedicado ao falecido ator Raul Solnado. É co-fundadora da ACT-Escola de Atores que existe desde 2001 e, até agora, tem sido determinante no que diz respeito à formação de novos atores que têm surgido no meio artístico português nos últimos anos, e, recentemente, trabalhou como diretora de casting na longa-metragem "Os Gatos Não Têm Vertigens" que foi realizada pelo seu pai. Esta entrevista foi feita no passado dia 22 de Outubro.

M.L: Quando surgiu a oportunidade de ser diretora de casting?
P.V: Em 1989 quando estava a trabalhar numa produção Franco-Portuguesa no guarda-roupa.

M.L: Como diretora de casting, trabalha, essencialmente, no audiovisual (Cinema, Televisão e Publicidade). Qual destas áreas que mais gosta de trabalhar?
P.V: Em Cinema.

M.L: Qual foi o trabalho que mais a marcou, até agora, durante o seu percurso como diretora de casting?
P.V: Este último - “Os Gatos Não Têm Vertigens”.

M.L: É filha do realizador António-Pedro Vasconcelos. Como vê o percurso que o seu pai tem feito até agora?
P.V: Inspirador! Mas devia filmar mais.

M.L: Foi diretora de casting da longa-metragem “Os Imortais” (2003) que foi realizada pelo seu pai e contou com a participação de atores como Joaquim de Almeida, Emmanuelle Seigner, Nicolau Breyner, Paula Mora, Rogério Samora, Joaquim Nicolau e Rui Unas. Que recordações guarda desse trabalho?
P.V: Muito Boas. O (Roman) Polanski (Marido de Emmanuelle Seigner) a jantar em minha casa.

M.L: Como vê, atualmente, o audiovisual, em termos gerais?
P.V: Com um futuro incerto, por causa deste desgoverno.

M.L: Em 2014, celebra 25 anos de carreira, desde que começou como diretora de casting em 1989. Que balanço faz destes 25 anos?
P.V: Super-positivo. Sou uma privilegiada.

M.L: Além de ser diretora de casting, também é cantora. Em qual destas funções em que se sente melhor?
P.V: Ambas! Não me imagino a fazer só uma.

M.L: É co-fundadora da ACT-Escola de Atores que existe desde 2001. Como vê o percurso que a ACT tem feito desde a sua fundação até agora?
P.V: Um maravilhoso percurso sem subsídios! Uma Escola a Crescer!

M.L: Em 2011, estreou-se na realização com o documentário “O Meu Raul”, na qual era dedicado ao falecido ator Raul Solnado. Gostava de, um dia, repetir a experiência no que a realização diz respeito?
P.V: Claro que sim!

M.L: Qual conselho que daria a alguém que queira ingressar numa carreira no meio artístico?
P.V: Perseverança! Não baixar os braços! Insistir e Estudar!

M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha feito ainda nesta altura da sua vida?
P.V: O Meu Programa de TV!ML

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