quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Mário Lisboa entrevista... Mafalda Bessa

Olá. A próxima entrevista é com a produtora Mafalda Bessa. Casada, desde 2006, com o ator Nicolau Breyner, fundou, juntamente com o próprio e com a Ana Costa (da produtora Cinemate), a produtora Cinecool, que consiste em produzir o tipo de programas de televisão que os seus fundadores quiserem fazer, da qual produziu produções televisivas como, por exemplo, o talk-show "Nico à Noite" que foi exibido na RTP entre 2011 e 2012 e apresentado pelo próprio Nicolau Breyner, e está previsto estrear na TVI, a sitcom "A Casa é Minha", que é produzida pela Cinecool, e conta com a participação de atores como Nicolau Breyner, Rita Salema, Maria João Abreu, José Raposo e António Machado. Esta entrevista foi feita, por via email, no passado dia 5 de Agosto.

M.L: É cofundadora da produtora Cinecool que produziu, por exemplo, o talk-show “Nico à Noite” que foi exibido na RTP entre 2011 e 2012. Como é que surgiu a ideia de fundar a produtora?
M.B: Foi uma ideia em conjunto com o Nicolau (Breyner) e com a Ana Costa (da produtora Cinemate) e resolvemos que iriamos ter uma sociedade para podermos fazer o tipo de programas que quiséssemos. E, graças a Deus, assim foi.

M.L: Que balanço faz do percurso que a produtora tem feito, desde a sua fundação até agora?
M.B: A produtora teve um belíssimo início. Começámos com “Nico à Noite” em simultâneo com "Os Compadres" (RTP) e como, felizmente, estes programas tiveram êxito, continuámos com mais um ano de "Nico à Noite" e uma segunda série de "Os Compadres". Logo depois, fizemos a primeira série de uma nova sitcom para a TVI intitulada "A Casa é Minha" com nomes como Rita Salema, Maria João Abreu, José Raposo, António Machado, entre outros. Continuamos com novos projetos e algumas parcerias e esperamos ultrapassar esta crise.

M.L: Qual foi o trabalho que mais a marcou, durante o seu percurso profissional?
M.B: A primeira série de "Os Compadres".

M.L: Como vê, atualmente, o audiovisual (Cinema e Televisão) em Portugal?
M.B: São dois campos totalmente diferentes e eu só posso falar sobre a televisão, o meu conhecimento sobre cinema é única e exclusivamente como público. Em relação à TV, acho que, não só pela crise que nos atinge, mas também pela falta de profissionalismo, a televisão está parada. Não me quero alongar, porque, por vezes, não nos fazemos entender como desejamos. Mas acho que está à vista de todos, as audiências dos canais (estrangeiros) por cabo.

M.L: Desde 2006 que é casada com o ator Nicolau Breyner. Como vê o percurso que o seu marido tem feito até agora?
M.B: Brilhante, apesar de ter pena que não haja em Portugal, condições para fazer mais e melhor (Cinema e Televisão).

M.L: Que balanço faz do percurso profissional que tem feito até agora?
M.B: Muito positivo. Tenho uma produtora, com dois sócios com muito conhecimento e know-how e que me têm ensinado quase tudo o que sei do audiovisual.

M.L: Quais são os seus próximos projetos?
M.B: Ainda estão no segredo dos Deuses, mas em TV e cinema.

M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha feito ainda?
M.B: Produzir uma peça de teatro. Tinha que ser uma comédia.

M.L: O que é que gostava que mudasse nesta altura da sua vida?
M.B: Nada.ML

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