M.L: É cofundadora da produtora Cinecool que produziu,
por exemplo, o talk-show “Nico à
Noite” que foi exibido na RTP entre 2011 e 2012. Como é que surgiu a ideia de
fundar a produtora?
M.B: Foi uma ideia em
conjunto com o Nicolau (Breyner) e com a Ana Costa (da produtora Cinemate) e resolvemos
que iriamos ter uma sociedade para podermos fazer o tipo de programas que
quiséssemos. E, graças a Deus, assim foi.
M.L: Que balanço faz do percurso que a produtora tem
feito, desde a sua fundação até agora?
M.B: A produtora teve um belíssimo início.
Começámos com “Nico à Noite” em simultâneo com "Os Compadres" (RTP)
e como, felizmente, estes programas tiveram êxito, continuámos com mais um ano
de "Nico à Noite" e uma segunda série de "Os Compadres".
Logo depois, fizemos a primeira série de uma nova sitcom para a TVI intitulada
"A Casa é Minha" com nomes como Rita Salema, Maria João Abreu, José
Raposo, António Machado, entre outros. Continuamos com novos projetos e algumas
parcerias e esperamos ultrapassar esta crise.
M.L: Qual foi o trabalho que mais a marcou, durante o
seu percurso profissional?
M.B: A primeira série de "Os
Compadres".
M.L: Como vê, atualmente, o audiovisual (Cinema e
Televisão) em Portugal?
M.B: São dois campos
totalmente diferentes e eu só posso falar sobre a televisão, o meu conhecimento
sobre cinema é única e exclusivamente como público. Em relação à TV, acho que, não
só pela crise que nos atinge, mas também pela falta de profissionalismo, a
televisão está parada. Não me quero alongar, porque, por vezes, não nos fazemos
entender como desejamos. Mas acho que está à vista de todos, as
audiências dos canais (estrangeiros) por cabo.
M.L: Desde 2006 que é casada com o ator Nicolau
Breyner. Como vê o percurso que o seu marido tem feito até agora?
M.B: Brilhante, apesar de
ter pena que não haja em Portugal, condições para fazer mais e melhor (Cinema e
Televisão).
M.L: Que balanço faz do percurso profissional que tem
feito até agora?
M.B: Muito positivo. Tenho
uma produtora, com dois sócios com muito conhecimento e know-how e que me têm ensinado quase tudo o que sei do audiovisual.
M.L: Quais são os seus próximos projetos?
M.B: Ainda estão no
segredo dos Deuses, mas em TV e cinema.
M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha
feito ainda?
M.B: Produzir uma peça de
teatro. Tinha que ser uma comédia.
M.L: O que é que gostava que mudasse nesta altura da
sua vida?
M.B: Nada.ML
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