segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mário Lisboa entrevista... Dina Santos

Olá. A próxima entrevista é com a atriz Dina Santos. Desde muito cedo que se interessou pela representação, e tem desenvolvido um percurso como atriz que passa pelo teatro, pelo cinema e pela televisão. Ao longo do seu percurso como atriz, tem apostado na formação, sendo também formadora, e, em Janeiro de 2014, vai estrear o espetáculo "Da Sé p'ró Cabaret!" que é produzido pela associação cultural Gota TeatrOficina, da qual participa. Esta entrevista foi feita, por via email, no passado dia 24 de Maio.

M.L: Quando surgiu o interesse pela representação?
D.S: O meu interesse pela representação vem, desde miúda, ainda antes da escola primária. Eu falava sozinha e imaginava que tinha uma plateia à minha frente… Depois vieram as “festinhas” escolares e o “bichinho” da representação ia ficando cada vez maior!!!

M.L: Quais são as suas influências, enquanto atriz?
D.S: Aprecio vários atores e atrizes nacionais e estrangeiros (não vou citar nomes). Sempre que os vejo absorvo, ao máximo, o seu profissionalismo, a sua maneira de trabalhar, tento inspirar-me e aprender com eles.

M.L: Faz teatro, cinema e televisão. Qual destes géneros que mais gosta de fazer?
D.S: Um ator/atriz só o é, verdadeiramente, quando experimenta todos os registos que, sendo diferentes entre si, também se complementam. No teatro, temos o feedback do público logo no momento, e é uma sensação indescritível! O cinema é magia, é pormenor, é o grande ecrã… A televisão é, normalmente, um produto de consumo imediato, mas com a vantagem de chegar a um maior e mais abrangente número de pessoas… Portanto, gosto de todos, é difícil e seria injusto eleger um registo, embora confesse que amo o palco!!!

M.L: Qual foi o trabalho que mais a marcou, durante o seu percurso como atriz?
D.S: Todos os trabalhos marcam um ator, de uma maneira ou outra, ou porque é um texto maravilhoso, ou porque o processo de construção da personagem foi mais elaborado, enfim… Mas houve uma peça de teatro chamada “Mãe Terra” que foi, realmente, especial!

M.L: Como vê, atualmente, o teatro e a ficção nacional?
D.S: Vejo com alguma apreensão, mas também com esperança… Temos bons atores, bons argumentistas, bons técnicos… Contudo, a Cultura continua a ser menosprezada… Eu como sou uma pessoa otimista, acho, e quero acreditar que é apenas uma fase menos boa

M.L: Gostava de ter feito uma carreira internacional?
D.S: Sim. Todos os colegas que eu conheço, e aqueles que ainda não conseguiram, gostavam de fazer uma carreira internacional, eu não sou diferente…

M.L: Tem apostado na formação, durante o seu percurso como atriz. Na sua opinião, a formação é importante para o desenvolvimento do ator?
D.S: A formação é essencial!!! Como em todas as profissões, estudar é muito importante. Depois é trabalhar, porque é fazendo que, realmente, se aprende… Acho tão importante a formação que também sou formadora…

M.L: Qual o conselho que daria a alguém que queira ingressar numa carreira na representação?
D.S: Eu, por brincadeira, costumo dizer que só vai para ator quem é louco, mas se é, realmente, isso que quer, então vá em frente, faça formação, prepare-se para ouvir muitos “nãos”, mas, acima de tudo, acredite e nunca desista.

M.L: Quais são os seus próximos projetos?
D.S: Ainda é cedo para falar deles.

M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha feito ainda?
D.S: Dar a volta ao Mundo.ML

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