M.L: Quando surgiu o interesse pela representação?
M.L: Quando eu tinha 2/3
anos de idade. Nós não tínhamos televisão, eu ainda não tinha visto nenhum
filme, mas vi um espetáculo de ballet
aos 3 anos, eu fingia e para mim fingir era seguro e confortável. Depois eu fui
com a minha mãe para um teatro de marionetas e foi a minha primeira
representação.
M.L: Quais são as suas influências, enquanto atriz?
M.L: A minha imaginação.
M.L: Qual foi o trabalho que mais a marcou, até agora,
durante o seu percurso como atriz?
M.L: É como ser a Mãe de
muitos e dizer qual é o meu filho favorito. Eu sou louca pelo meu trabalho,
portanto eu adoro-os a todos.
M.L: Em 2010, participou na longa-metragem “Corações Perdidos” de Jake Scott, na qual protagonizou ao lado
do falecido James Gandolfini e Kristen Stewart (https://www.youtube.com/watch?v=jjK-szKfGFQ). Que recordações guarda desse
trabalho?
M.L: Foi um belo trabalho.
Eu adorei trabalhar com todos. O Jake vem de uma família de artistas e é um
excelente realizador por mérito próprio. A Kristen tinha acabado de filmar “Twilight-Crepúsculo”
(2008) e é um lindo Ser Humano e uma maravilhosa atriz. Eu choraria agora se
começasse a falar sobre o James, foi uma honra ter tido a oportunidade de
trabalhar com ele.
M.L: Como vê, atualmente, o audiovisual (Cinema e
Televisão) nos EUA?
M.L: Nos EUA, como em
outros países, há o bom e o mau. Talvez o bom está ao mais alto nível em
televisão e ao mesmo tempo o pior é pior. A noção de que mais dinheiro é a
chave para a felicidade, o Cinema é um exemplo claro de que mais dinheiro não
significa um filme melhor, portanto os blockbusters
pertencem a Hollywood, mas neste momento o Cinema e a Televisão pertencem
ao Mundo.
M.L: Como lida com o público que acompanha sua
carreira há vários anos?
M.L: Eu nunca fui
reconhecida, exceto uma ou duas vezes por ano, até há poucos anos atrás. Eu
estive nas salas de estar das pessoas através da televisão, mas eu passo por
elas e não fazem a mínima ideia. Entretanto, eu fiz uma participação na série “Louie”
(FX, (2010-) do humorista Louis C.K., e nessa altura muitas pessoas vieram ter
comigo na rua a dizerem, “Meu Deus, foste tão boa!” (https://www.youtube.com/watch?v=rhF7-QreW2I). As pessoas não costumam
abordar-me, eu apenas sigo com a minha vida normalmente.
M.L: Em 2011, ganhou o Óscar de Melhor Atriz
Secundária, pela sua participação na longa-metragem “The Fighter-Último Round” (2010)
de David O. Russell (https://www.youtube.com/watch?v=DAKYnTYaKQ8). Como é que se sentiu ao saber que ganhou o prémio?
M.L: Eu acho que não
consigo encontrar palavras para descrever o momento em que Kirk Douglas abre
finalmente o envelope e diz o meu nome e depois o Mundo todo viu e eu não
estava a pensar… Não é tão mau usar linguagem colorida, eu costumo usá-la, mas
em televisão nós temos regras. Desde essa noite até agora é muito mais do que
poderia dizer, porque a minha vida não mudou de um dia para o outro, mas o
melhor disto tudo foi o de sentir aceitação, de sentir-me incluída num grupo
muito especial.
M.L: Qual conselho que daria a alguém que queira
ingressar numa carreira na representação?
M.L: Se alguma coisa o
impedir deixe, porque não é o que parece. Mas se não consegue ser impedido, foi
destinado para o fazer.
M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha
feito ainda nesta altura da sua vida?
M.L: Encontrar um companheiro de vida.ML
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