Entrevista com... Bruna Diogo dos Santos (Atriz)
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
"I'll See You in My Dreams"
Em 2003, o multifacetado Filipe Melo lançou-se na criação de uma curta-metragem dentro do género de terror que era pouco explorado em Portugal na altura e que hoje em dia é um clássico de culto.
Realizado pelo espanhol Miguel Ángel Vivas, "I'll See You in My Dreams" passa-se numa vila inexplicavelmente assombrada por uma praga de zombies e Lúcio (Adelino Tavares) é a única pessoa que os pode combater. Com problemas matrimoniais, esconde Ana (Sofia Aparício), a sua mulher entretanto transformada numa terrível zombie com um comportamento violento, na cave da sua casa. Entretanto, Lúcio descobre novamente o amor com Nancy (São José Correia), mas a relação está ameaçada pelas estranhas criaturas e pela ciumenta mulher. Conseguirá Lúcio resolver todos os seus problemas com uma pistola e um punhal?
"I'll See You in My Dreams" na íntegra
"I'll See You in My Dreams" em destaque no "VHS-Vilões, Heróis e Sarrabulho", com a presença de Filipe Melo
Mário Lisboa
"Os Pés no Arame" no Teatro da Trindade até 20 de Dezembro
Estreou no passado dia 19 de Novembro no Teatro da Trindade, a peça "Os Pés no Arame" que é encenada por Renato Godinho que também protagoniza ao lado de Igor Regalla, Sara Prata e Sofia Nicholson (http://www.mlisboaentrevista.blogspot.pt/2014/11/mario-lisboa-entrevista-sofia-nicholson.html).
Escrita pelo jornalista da SIC, Rodrigo Guedes de Carvalho, e em cena até 20 de Dezembro, é uma autópsia à condição humana no amor e nos (não) relacionamentos. Um universo de mundos de afetos e a falta deles, o que nos une e o que cada vez mais nos separa. O Amor, onde tudo começa e tudo acaba.
Mário Lisboa
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Mário Lisboa entrevista... Rita Frazão
Estreou-se na representação em 1996 com a telenovela "Roseira Brava" (RTP) e desde aí tem desenvolvido um apaixonante percurso como atriz que já conta com quase 20 anos de existência. Sonhadora e admiradora da sua arte, também tem experiência como professora na área teatral, e, atualmente, participa na telenovela "Coração D'Ouro" que está em exibição na SIC. Esta entrevista foi feita no passado dia 17 de Novembro.
M.L: Quando surgiu o interesse pela representação?
R.F: O interesse surgiu
num grupo cultural de Paço de Arcos! Eu fazia alguns saraus de poesia e
começamos a fazer teatro! E das primeiras experiências fiz logo uma peça que me
envolveu muito, "A Birra do Morto" de Vicente Sanches! A partir daí
não quis parar, tinha 15 anos e tornou-se num vício meu fazer teatro!
M.L: Quais são as suas referências, enquanto atriz?
R.F: Quando era mais miúda
a primeira atriz que me apaixonou foi a Meryl Streep no filme “África Minha”
(1985)! Depois segui sempre o seu percurso e acho-a fascinante enquanto atriz!
Acho que as minhas referências tendem a ir mudando mas esta é assim uma atriz
que mantive como uma referência, um bom exemplo mesmo como atriz, mulher e todo
seu percurso e escolhas! Muitas vezes os atores não têm escolha! Isso é sempre
triste!
M.L: De todos os trabalhos que tem feito até agora
como atriz, qual foi o mais marcante para si nomeadamente do ponto de vista
emocional?
R.F: Há personagens que
realmente nos tocam mais, às vezes não tanto pela densidade mas até por naquele
momento da nossa vida serem mais próximas! A personagem que mais me emocionou
foi a Filomena (da peça “Queres Fazer Amor Comigo?”), uma mulher funcionária
pública muito repreendida pela sociedade mas principalmente por ela mesma! Uma
mulher sofrida e incapaz de sentir qualquer prazer pela vida! Foi um
processo intenso e difícil para mim mas estas personagens difíceis de chegar
são as melhores em termos de processo! Depois o resultado é muito gratificante!
M.L: Como vê, hoje em dia, a arte da representação a
nível global?
R.F: Globalmente hoje
creio que os atores e atrizes se tornaram muito os reis e rainhas do pop! Mas isto é só uma ideia muito
generalista! Isto acontece quando a arte é deixada para trás! Felizmente não é
sempre assim! Continuo a acreditar na profissão de ator como algo realmente
significativo na sociedade! Os atores comunicam e contam histórias, comovem,
fazem-nos rir e chorar. São veículos, agentes, médiuns! É aqui que moram as
musas da inspiração; o romantismo, a análise, a intuição, a razão, o
conceptual. Admiro muito esta profissão e tenho muito respeito!
M.L: Em 2016 celebra 20 anos de carreira, desde que se
estreou como atriz com a telenovela “Roseira Brava” da RTP em 1996. Que balanço
faz destes 20 anos?
R.F: 20 anos! Pois nem
acredito! Sinto-me uma miúda ainda! Cresci muito, enquanto ser humano
essencialmente! Caí muito, levantei, desisti várias vezes, voltei a
apaixonar-me. Perdi-me e encontrei-me! Sou otimista e tenho muita fé e assim
nada me assusta!
M.L: Também tem experiência como professora na área
teatral. De que forma esta passagem pelo ensino artístico modificou-a tanto
como atriz e como pessoa?
R.F: Dar aulas foi uma
descoberta fantástica! Nunca quis ser aquela professora que vai parar ao ensino
porque não consegue trabalhar na sua área. Sofri esse trauma com uma professora
de biologia! Mas curiosamente tudo aconteceu em simultâneo e descobri que adoro
ensinar e até sei algumas coisas... E principalmente descobri que o teatro muda
mesmo muitas vidas! Fazer a diferença na vida de outras pessoas é uma
dádiva muito especial! Aprendo muito a dar aulas!
M.L: Qual conselho que daria a alguém que queira
ingressar numa carreira na representação?
R.F: Acho que é mais
interessante a ideia de ser atriz do que realmente sê-lo! Acredito em talentos
mas acho que nada se consegue sem trabalho e dedicação! Creio
que Disciplina e empenho são as chaves para qualquer profissão.
M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha
feito ainda nesta altura da sua vida?
R.F: Sonhos vou ter
sempre, muitos mesmo! Mas a nível profissional, ainda falta muita coisa e ainda
bem! Pessoalmente adorava viajar num balão! Ou fazer a Route 66! Sonhos que vão
chegar!ML
terça-feira, 17 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
"Instruções para Voar" no Teatro Lethes até 29 de Novembro
Estreia no próximo dia 13 de Novembro no Teatro Lethes em Faro, a peça "Instruções para Voar" de Lídia Jorge, encenada pela norueguêsa Juni Dahr e protagonizada por Luís Vicente (http://mlisboaentrevista.blogspot.pt/2013/01/mario-lisboa-entrevista-luis-vicente.html) e Elisabete Martins.
Produzida pela ACTA-A Companhia de Teatro do Algarve e em cena até 29 de Novembro, retrata dois emigrantes (Luís Vicente e Elisabete Martins), de origens geográficas diversas, que se encontram num mesmo tempo e num mesmo espaço, em condições similares e contraditórias, contudo, para ambos, o centro das suas problemáticas é a figura da mãe ausente.
Mário Lisboa
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Mário Lisboa entrevista... Marta Curado
Inicialmente pensou em fazer percurso na área cultural, mas o seu destino acabou por ser outro e há mais de 10 anos que tem desenvolvido um percurso como jornalista que começou na SIC Notícias, onde trabalhou durante 2 anos. Desde 2002 na produtora Até ao Fim do Mundo, tem colaborado com o jornalista da RTP, Mário Augusto, nos últimos 12 anos, e afirma que o jornalismo televisivo é onde se sente em casa. Esta entrevista foi feita no passado dia 29 de Outubro.
M.L: Quando surgiu o interesse pelo jornalismo?
M.C: Curiosamente nunca
pensei que seria jornalista. Licenciei-me em Comunicação Social e Cultural pela
Universidade Católica de Lisboa. Enquanto frequentei este curso sempre pensei
que seguiria a vertente cultural. Foi depois da faculdade, e por insistência de
uma amiga, que me inscrevi no CENJOR, num workshop
de televisão. Alguns meses depois convidaram-me a integrar a primeira equipa de
jornalistas para o arranque da SIC Notícias. Comecei como estagiária. Nunca
mais deixei o jornalismo. Nem a televisão.
M.L: Quais são as suas referências nesta área?
M.C: Tenho várias. E não
creio que seja justo apontar meia dúzia de nomes em detrimento de outros. Até
agora tive a sorte de trabalhar com pessoas extraordinárias que foram/são
determinantes na minha formação. Moldaram-me enquanto jornalista e enquanto ser
humano.
M.L: Como jornalista, trabalha, essencialmente, na
televisão. Gostava de, um dia, experimentar outros meios de comunicação como,
por exemplo, a imprensa?
M.C: Cheguei a escrever
para alguns jornais e revistas no início da carreira. Mas o jornalismo em
televisão representa, antes de mais, trabalho de equipa. Isso é algo que me
cativa e continua a fascinar até hoje. Definitivamente, é onde me sinto em
casa.
M.L: Tem colaborado com o jornalista da RTP, Mário
Augusto, nos últimos 12 anos. Que balanço faz da sua colaboração com ele?
M.C: O melhor possível. O
Mário é um profissional incansável e um homem extraordinário. Tem uma enorme
capacidade de trabalho e parece que consegue estar em várias cidades ao mesmo
tempo! Com ele aprendi a não desistir. Seja do que for. Venham mais doze!
M.L: Qual foi o trabalho que mais a marcou, até agora,
durante o seu percurso como jornalista?
M.C: Um documentário sobre
o aquecimento global. Fui até ao arquipélago de Svalbard, no Círculo Polar
Ártico. Estive em Longyearbyen, o povoado mais a norte do planeta. Onde é
obrigatório levar uma caçadeira, sempre que se sai de casa, por
causa dos ursos polares. Visitei os glaciares e percebi como é frágil o
equilíbrio deste nosso planeta. Inesquecível! Uma experiência transformadora.
M.L: Como vê, atualmente, a Comunicação Social em
Portugal?
M.C: Como em qualquer
outra área existem ótimos profissionais que desenvolvem trabalhos muito
válidos. Mas também temos o outro lado da moeda. Por vezes arrepia-me a forma
como alguns jornalistas atiram o Código Ético e Deontológico para o caixote do
lixo. Se é que alguma vez já o leram.
M.L: Fez parte da equipa-fundadora da SIC Notícias, onde
trabalhou durante 2 anos. Que recordações guarda dessa experiência?
M.C: Foi uma fase
emocionante da minha vida. Tinha vinte e poucos anos. Estava num projeto
inovador em Portugal. Sentia que podia fazer a diferença. Tinha ainda uma ideia
muito romântica do jornalismo. Todos os dias aprendia alguma coisa nova. Estava
num turno que me obrigava a chegar à redação por volta das 4h00 da manhã. (E
tinha energia para isso…)
M.L: Qual é a Personalidade do Cinema que gostava de
entrevistar no futuro?
M.C: Tantas… todas! Por
onde começar? Tenho uma lista onde anoto religiosamente os nomes dos meus
entrevistados. As centenas acumulam-se, mas há milhares por fazer!
M.L: Qual conselho que daria a alguém que queira
ingressar numa carreira na área do jornalismo?
M.C: Em vez de um conselho,
fazia antes uma pergunta: “Tens a certeza?”.
M.L: Que balanço faz do percurso que tem desenvolvido,
até agora, como jornalista?
M.C: Ainda é muito cedo para balanços… afinal, estou
agora a começar!ML
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