M.L: Quando surgiu o interesse pela Música?
D.S: Desde pequenina que
me lembro de gostar de Música. Comecei por entrar numa escola de Música e
aprender a tocar alguns instrumentos e depois cresci e decidi começar a cantar,
mas essa vontade sempre esteve em mim.
M.L: Quais são as suas influências, enquanto cantora?
D.S: São várias.
A Música portuguesa, nomeadamente
o Fado, influencia-me, gosto bastante.
Depois é a Música
norte-americana nomeadamente a Soul Music
e o Hip-Hop.
M.L: Qual foi o trabalho que mais a marcou, até agora,
enquanto cantora?
D.S: Todos os trabalhos me marcaram. Foi por determinados
motivos que fiz Música, daí todos me marcarem de uma forma especial.
M.L: Além da Música, também trabalha no Aeroporto
Francisco Sá Carneiro no Porto. Como é que consegue conciliar o seu trabalho
como cantora com o trabalho no aeroporto?
D.S: É bastante complicado conciliar as duas coisas, mas o amor
move mundos, e neste caso move-me a ter tempo para as duas coisas, embora muitas
vezes cansada, não me dou à preguiça, porque a Música vale muito para mim.
M.L: Como vê, atualmente, a Música, em termos gerais?
D.S: Eu acho que a Música
portuguesa está finalmente em ascensão em vários géneros musicais e fico feliz
por isso, porque o género que eu canto não é um género de Música para massas,
mas fico satisfeita por ver ouvintes de vários géneros musicais e acho que
estamos no bom caminho.
M.L: É natural de Vila Nova de Gaia. Gostava de, um dia,
expandir o seu trabalho para Lisboa, por exemplo?
D.S: A nível de deslocação
e viver lá para fazer a minha Música seria muito mais fácil. Há muito mais
oferta de estúdios, músicos, embora aqui no Norte também haja muitos músicos
bons, mas Lisboa é a capital, logo o acesso seria mais versátil, e felizmente a
minha Música já se ouve de Norte a Sul do País, no Brasil, Angola, Moçambique,
Luxemburgo e Suíça…
M.L: Que balanço faz do percurso que tem feito, até
agora, como cantora?
D.S: O balanço é muito
bom. Quando decidi “lançar-me”, eu não esperava sequer metade do que me
aconteceu até agora. Para muitos pode não ser nada, mas para mim já é muito,
portanto é um balanço positivo.
M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha
feito ainda nesta altura da sua vida?
D.S: Gostava de viajar, durante um ano, conhecer o
Mundo e o nosso belíssimo País de lés-a-lés, entre muitas outras coisas que me
despertam interesse.ML
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