terça-feira, 9 de abril de 2013

Mário Lisboa entrevista... Lara Santos

Olá. A próxima entrevista é com a jornalista da TVI Lara Santos. Desde muito cedo que se interessou pelo jornalismo e como jornalista tem algumas influências maioritariamente nacionais e quando era adolescente tinha como referência, a Margarida Marante e a forma como conduzia as entrevistas, e como jornalista trabalhou na rádio e atualmente trabalha na TVI (começou a trabalhar no canal, primeiro como estagiária, durante quase um ano, e depois voltou em 2009, da qual faz parte da equipa-fundadora da TVI24 que foi lançada em Fevereiro desse ano) e também fez parte do grupo musical "Onda Choc". Esta entrevista foi feita por via email no passado dia 25 de Fevereiro.

M.L: Quando surgiu o interesse pelo jornalismo?
L.S: Desde muito nova. Com 5 anos montava os meus próprios estúdios de rádio em casa e fazia programas e blocos informativos. Sempre soube que queria ser jornalista.

M.L: Quais são as suas influências, enquanto jornalista?
L.S: Tenho algumas influências maioritariamente nacionais. Recordo-me que, na minha fase de adolescente, a Margarida Marante e a forma como conduzia as entrevistas era uma referência. E as nossas referências tornam-se sempre influências na forma como conduzimos o nosso trajeto.

M.L: Qual foi o trabalho que a marcou, durante o seu percurso como jornalista?
L.S: Todos os sítios por onde passei foram marcantes, mas, sem dúvida, o trabalho que mais me marcou foram os quase dois anos que estive na Rádio Clube Português e que fiz o “Posto de Escuta”, o programa das madrugadas, onde ouvia a vida e as histórias dos ouvintes. Cresci muito profissionalmente e enquanto ser humano.

M.L: Trabalhou na rádio e atualmente trabalha na TVI. Que balanço faz do tempo em que está no canal?
L.S: Tenho uma paixão pelo trabalho em televisão. Gosto muito de trabalhar e contar histórias com imagens. É estimulante. Sinto-me realizada profissionalmente e não trocava este trabalho por nada. Portanto, a avaliação destes anos de TVI não podia ser mais positiva.

M.L: A TVI celebra este ano 20 anos de existência. Como vê o percurso que o canal tem feito até agora?
L.S: A TVI é especial. É especial para quem trabalha cá e para os espectadores. É e sempre será. O canal pauta-se pelo excelente profissionalismo das pessoas que todos os dias correm atrás de histórias, vestem a camisola e contam a verdade ao espectador com amor e talento.

M.L: Qual foi o momento que mais a marcou, durante o seu percurso como jornalista?
L.S: Foram tantos. Todas as reportagens, os diretos, as pessoas que vamos conhecendo, as vidas com as quais temos contato. Não consigo, honestamente, escolher um dos momentos.

M.L: Como vê atualmente a Comunicação Social em Portugal?
L.S: Corre alguns riscos, mas tem sempre a mais-valia das pessoas que acreditam no jornalismo, que continuam a lutar por ele e que todos os dias vestem a camisola.

M.L: Gostava de fazer uma carreira internacional?
L.S: Nunca fechamos portas, nem possibilidades, quando se trata de evoluirmos, enquanto profissionais.

M.L: Qual foi a situação mais embaraçante que a marcou até agora, durante o seu percurso como jornalista?
L.S: Há situações de imprevistos, quando estamos em direto que nos exigem muita concentração para sairmos delas da forma mais airosa possível. A preocupação é sempre o espectador. Todos os dias lidamos com situações dessas que momentaneamente nos gelam, mas umas horas depois fazem-nos rir. É uma parte deliciosa da profissão.

M.L: Gostava de experimentar outras áreas como, por exemplo, a escrita?
L.S: Gosto de televisão e rádio. Já tive o prazer de trabalhar em ambas e sinceramente são dois amores. Diferentes, mas igualmente apaixonantes.

M.L: Fez parte do grupo musical “Onda Choc”. Que recordações guarda dessa experiência?
L.S: Foi a minha primeira experiência, perante as câmaras de televisão. Guardo as melhores recordações dessa época.

M.L: Qual foi a pessoa que a marcou, durante o seu percurso como jornalista?
L.S: Seria injusto dizer um nome, quando tenho trabalhado com tantas pessoas que tanto me têm ensinado.

M.L: Como vê o futuro da Comunicação Social em geral nos próximos anos?
L.S: É cada vez mais abrangente. Está presente em todo o lado. A notícia, cada vez mais, chega mais depressa. A única preocupação que devemos ter, mesmo em constante contra-relógio, é primar pelo rigor da notícia.

M.L: Qual o conselho que daria a alguém que queira ingressar numa carreira no jornalismo?
L.S: Ser jornalista tem que ser inato. Não se aprende a ser curioso, não se aprende a ser bom comunicador. Ser jornalista sente-se. Uma reportagem de 1 minuto e meio, por vezes, tem dias de trabalho por trás. A paixão pelo jornalismo é muito distante da ilusão de querer aparecer na televisão.

M.L: Que balanço faz do percurso que tem feito até agora como jornalista?
L.S: Não mudaria nada nestes anos de carreira profissional. Fui e sou feliz a trabalhar.

M.L: Quais são os seus próximos projetos?
L.S: Continuar a contar histórias, a mostrar vidas, a chegar à notícia.

M.L: Qual é a coisa que gostava de fazer e não tenha feito ainda?
L.S: Sinceramente, nunca pensei nisso.ML

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