Olá. A próxima entrevista é com a cantora Joana Andrade. Natural de Santa Maria da Feira, desde muito cedo que se interessou pela música tendo participado em 2008 no passatempo promovido pela RFM "Pontes entre Nós" com Pedro Abrunhosa da qual foi uma das 3 finalistas a concurso e juntamente com a sua banda Os Dagma lançou em 2010, o seu primeiro álbum intitulado "Será que Será" que primou pela originalidade ao tornar-se no primeiro álbum com capa em cortiça tendo-se tornado numa das revelações musicais desse ano e em 2012 lança o seu segundo álbum intitulado "Noite e Dia" que foi apresentado no passado dia 27 de Janeiro no Cine-teatro António Lamoso em Santa Maria da Feira. Esta entrevista foi feita no dia 9 de Fevereiro de 2011 no Fórum Caffé em Santa Maria da Feira na altura em que a entrevistada estava a promover o seu primeiro álbum "Será que Será".
M.L: Como é que está a correr o seu álbum de estreia “Será que Será”?
J.A: Está a correr muito bem. Para já tivemos uma fase de promoção, tivemos já alguns espetáculos, antes de o CD sair e agora estamos numa fase de venda e de espetáculos. Já temos alguns marcados, mas está a correr muito bem.
M.L: Qual foi a reação do público ao seu trabalho de estreia?
J.A: Melhor do que nós estávamos à espera. Foi muito boa. As pessoas têm um feedback muito bom em relação às nossas músicas, às letras e durante os espetáculos mostram precisamente isso, são muito animados e participam connosco. Tem sido muito bom.
M.L: Como é que surgiu a ideia de criar este álbum?
J.A: Olha, a ideia surgiu após vários anos de estar na música, cantar músicas de outras pessoas. Fizemos um percurso de casinos, de festas privadas e tivemos a necessidade de criar alguma coisa nossa e tivemos uma “ponte” que foi o passatempo “Pontes entre Nós” com o Pedro Abrunhosa na qual eu foi uma das 3 finalistas no meio de mil que suscitou-me um bocadinho a vontade de criar algo que fosse meu, que fosse nosso neste caso.
M.L: Quando é que se interessou pela música?
J.A: Desde sempre, desde criança.
M.L: Quais são as suas referências musicais?
J.A: Olha, eu tenho várias referências musicais e nenhuma especifica. Gosto de apreciar todo o tipo de música e a nível de Portugal gosto muito de Pedro Abrunhosa, o Rui Veloso, o João Pedro Pais, entre outros.
M.L: Vive em Santa Maria da Feira. Gostava de passar a trabalhar em Lisboa?
J.A: Não. Gosto muito da minha terra e de cá ter ficado.
M.L: Qual foi o concerto que a marcou até agora?
J.A: Do que me marcou no sentido positivo e negativo, o Festival da Juventude na (Santa Maria da) Feira.
M.L: Gostava de fazer uma carreira internacional?
J.A: Eu acho que todo o artista gostaria de fazer uma carreira internacional, mas a minha preocupação neste momento é nacional mesmo, porque é aqui que eu vivo e Portugal é o meu país e estou preocupada neste momento com o público português.
M.L: Qual foi o momento que a marcou como cantora até agora?
J.A: O primeiro espetáculo que dei no Cine-teatro António Lamoso na apresentação do meu CD. Foi um dia inesquecível e foi muito bom pela primeira vez apresentar músicas minhas para tanta gente. Foi muito bom.
M.L: Quais são os seus próximos projetos?
J.A: Música, música, música.
M.L: Qual é a coisa que gostava de ter feito e não tenha feito ainda?
J.A: Mário, isso é complicado ou melhor é difícil de escolher. A prioridade que eu tinha até agora era realmente o lançamento do disco que nunca tinha feito meu. Daqui em diante, é realmente conseguir vingar uma carreira musical no panorama nacional pelo menos.
M.L: Se não fosse a Joana Andrade, qual era a cantora que gostava de ter sido?
J.A: Ivete Sangalo. Pelo espírito.ML
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